Setembro Amarelo: uma luta pela vida

São milhares de vidas perdidas todos os anos para o suicídio. Por isso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) faz uma campanha em prevenção ao suicídio, o Setembro Amarelo, aderida por países do mundo todo. A importância é tão grande que o dia 10 de setembro foi oficializado como Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. E o Brasil entra nessa luta para baixar os altos índices existentes.

O tema do suicídio ainda é um tabu. As pessoas não querem falar sobre o  próprio sofrimento, muitas vezes por medo. E a ignorância sobre o assunto só aumenta a impossibilidade de resolver o problema. Esse fato é reforçado pelos dados:  mais de 800 mil pessoas cometem suicídio a cada ano no mundo. No Brasil, o último dado do Ministério da Saúde mostra que em 2014 foram mais de 10.600 casos no país. Segundo a coordenadora da Comissão de Combate ao Suicídio da Associação Brasileira de Psiquiatria, Alexandrina Meleiro, 98% desses indivíduos tinham transtornos mentais, como depressão, transtorno bipolar, esquizofrenia, dependência de drogas.

“Quem está com vontade de se matar precisa de um enorme ouvido. Não é dizer o que a pessoa deve ou não fazer. Quem está sofrendo não quer ouvir conselho. Quem está sofrendo precisa falar do seu sofrimento. E nisso o CVV é especialista”, afirma o psiquiatra e integrante da Associação Brasileira de Psiquiatria, Jorge Jaber, em entrevista a rádio EBC (12/09/16).

A campanha é abraçada por Ongs, pelo Ministério da Saúde e por Secretarias da saúde de todo o país. São diversas ações que vão desde divulgação de panfletos a colocação de barraquinhas para atendimento gratuito em praças públicas.

Fonte: rádio EBC

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